A Ciência do Sentir no Espaço

A casa é mais do que abrigo. É onde a alma repousa, onde a identidade se revela, onde memórias se materializam em formas. Na VDS Aurea, acreditamos que cada objeto carrega um poder: o de transformar ambientes em territórios de bem-estar e verdade. E isso não é apenas percepção. É ciência.

Diversas áreas do conhecimento estudaram como o ambiente influencia nossas emoções, comportamentos e saúde mental. Nesta página, reunimos pesquisas que embasam aquilo que sentimos ao entrar em um lugar que nos acolhe: que o design tem alma, e que beleza com sentido melhora a vida.


1. O lar como espelho da identidade
A casa é um espelho. Clare Cooper Marcus (1995) descreve o lar como uma representação simbólica de quem habita ali. Elementos decorativos personalizados ajudam a construir um sentimento de continuidade, conforto e autoexpressão.

O que isso significa para você:
Decorar é afirmar quem você é no mundo.


2. O poder dos objetos na construção do eu
Somos, em grande parte, aquilo que escolhemos manter por perto. Objetos que nos tocam emocionalmente se tornam extensões de quem somos: representam memórias, conquistas, afetos e esperanças. Segundo Belk (1988), não são apenas posses — são expressões do nosso "eu estendido".

O que isso significa para você:
Escolher uma peça que ressoa com a sua história é muito mais do que decorar. É criar pertencimento.


3. Ambientes que curam, inspiram e acolhem
Espaços bem projetados, com harmonia estética e elementos naturais, reduzem o estresse, aceleram a recuperação física e promovem equilíbrio emocional (Ulrich, 1984; Evans & McCoy, 1998). Estudos em neuroarquitetura mostram que até mesmo a presença de um objeto esteticamente significativo pode provocar alívio, despertar calma ou evocar alegria — como um reflexo emocional imediato.

O que isso significa para você:
Sua casa pode ser um refúgio emocional. Cada escolha estética importa.


4. Os três níveis do design emocional
Designs que tocam em três níveis —

Estético: encantam à primeira vista.

Funcional: tornam a convivência agradável.

Simbólico: representam quem somos e o que vivemos.

Esses são os que mais geram apego (Norman, 2004; Mugge et al., 2008). Itens que contam uma história, oferecem prazer sensorial e representam algo pessoal criam um vínculo afetivo duradouro.

O que isso significa para você:
Escolha peças que falem com todos os seus sentidos. E com a sua história.


5. Personalização e envolvimento emocional
A ciência mostra que quanto mais nos envolvemos na escolha ou criação de um objeto, maior o apego emocional (Mugge et al., 2009; Norton et al., 2012). Produtos personalizados refletem identidade e carregam orgulho de posse.

O que isso significa para você:
Quando uma peça parece feita para você, ela não é apenas bonita. Ela é sua.


Na VDS Aurea, não acreditamos em objetos genéricos. Cada peça que criamos nasce de um lugar de escuta, significado e presença. As pesquisas que reunimos aqui apenas confirmam o que nossos clientes sentem todos os dias: que a beleza com alma transforma.

Design emocional não é estética vazia.
É ciência a favor do sentir. E do viver com intenção.


Referências Acadêmicas
Fontes que embasam a experiência emocional no design

Belk, R. W. (1988). Possessions and the Extended Self. Journal of Consumer Research, 15(2), 139–168.

Ulrich, R. S. (1984). View through a window may influence recovery from surgery. Science, 224(4647), 420–421.

Evans, G. W., & McCoy, J. M. (1998). When buildings don’t work: The role of architecture in human health. Journal of Environmental Psychology, 18(1), 85-94.

Marcus, C. C. (1995). The House as a Mirror of Self. Nicolas-Hays.

Norman, D. A. (2004). Emotional Design: Why We Love (or Hate) Everyday Things. Basic Books.

Mugge, R., Schoormans, J. P. L., & Schifferstein, H. N. J. (2008). Product attachment: Design strategies to stimulate the emotional bonding to products. In Product Experience (pp. 425–440). Elsevier.

Mugge, R., Schoormans, J. P. L., & Schifferstein, H. N. J. (2009). Emotional bonding with personalised products. Journal of Engineering Design, 20(5), 467–476.

Norton, M. I., Mochon, D., & Ariely, D. (2012). The IKEA effect: When labor leads to love. Journal of Consumer Psychology, 22(3), 453–460.

Clayton, S. (2003). Environmental identity: A conceptual and an operational definition. In S. Clayton & S. Opotow (Eds.), Identity and the Natural Environment: The Psychological Significance of Nature. MIT Press.

Desmet, P. M. A., & Hekkert, P. (2007). Framework of product experience. International Journal of Design, 1(1), 57-66.

Gifford, R. (2014). Environmental psychology matters. Annual Review of Psychology, 65, 541-579.

Scannell, L., & Gifford, R. (2010). Defining place attachment: A tripartite organizing framework. Journal of Environmental Psychology, 30(1), 1–10.